<font color=0094E0>Partido de vanguarda</font>
Quando outros soçobraram às dificuldades e à repressão, o PCP foi o único partido capaz de resistir e avançar nos 48 anos da ditadura fascista em Portugal, e, mesmo nas mais duras condições da clandestinidade, implantar-se a nível nacional.
Para isso contribuiu a existência de um conjunto de homens e mulheres forjados na luta e dispostos a todos os sacrifícios; a identificação do Partido com as mais profundas aspirações populares e a sua ligação permanente às massas; a criação de um aparelho logístico e de defesa ágil e disciplinado; uma direcção experimentada; e um colectivo generoso, dedicado e estruturado que se rejuvenescia constantemente com quadros talhados na luta.
No período considerado antes, durante e depois das «eleições» presidenciais de 1958, a unidade antifascista em torno do objectivo da Revolução Democrática e Nacional foi sendo amadurecida pelo PCP, tendo sido lançadas as suas primeiras bases programáticas nos III e IV Congressos, ocorridos em 1943 e 1946, respectivamente.
Pouco antes da campanha que abalou o fascismo, o V Congresso, em 1957, não se afastando da linha de massas, e aprovando até um programa que referia a nacionalização de empresas monopolistas e a entrega da terra a quem a trabalha na zona do latifúndio, não deixou, porém, de reflectir na linha táctica do Partido as influências legalistas e golpistas, que depositavam esperanças numa desagregação do regime, num golpe promovido por dissidentes da ditadura fascista, na «solução pacífica do problema português», orientação que não apenas é contrariada pelo processo das eleições-burla de 1958 e pelas derrotas putchistas, como ainda pelo facto de, no refluxo do estrondoso movimento de massas proporcionado pelas campanhas de Arlindo Vicente e Humberto Delgado, os comunistas e os respectivos quadros clandestinos serem os principais alvos da repressão fascista.
A fuga de Álvaro Cunhal e outros destacados dirigentes de Peniche, em Janeiro de 1960, permite um novo impulso ao trabalho de direcção do Partido. Logo em Fevereiro desse ano, o Comité Central reúne e inicia o debate interno, continuado em Dezembro, e cujo culminar, em Março de 1961, retoma a linha do levantamento nacional armado anteriormente defendida.
Até ao final de 1961 os militantes e simpatizantes do PCP duplicam e a tiragem do Avante! cresce significativamente, reafirmando o Partido de vanguarda que, em 1965, reforçado e confiante, aponta o caminho Rumo à Vitória.
Para isso contribuiu a existência de um conjunto de homens e mulheres forjados na luta e dispostos a todos os sacrifícios; a identificação do Partido com as mais profundas aspirações populares e a sua ligação permanente às massas; a criação de um aparelho logístico e de defesa ágil e disciplinado; uma direcção experimentada; e um colectivo generoso, dedicado e estruturado que se rejuvenescia constantemente com quadros talhados na luta.
No período considerado antes, durante e depois das «eleições» presidenciais de 1958, a unidade antifascista em torno do objectivo da Revolução Democrática e Nacional foi sendo amadurecida pelo PCP, tendo sido lançadas as suas primeiras bases programáticas nos III e IV Congressos, ocorridos em 1943 e 1946, respectivamente.
Pouco antes da campanha que abalou o fascismo, o V Congresso, em 1957, não se afastando da linha de massas, e aprovando até um programa que referia a nacionalização de empresas monopolistas e a entrega da terra a quem a trabalha na zona do latifúndio, não deixou, porém, de reflectir na linha táctica do Partido as influências legalistas e golpistas, que depositavam esperanças numa desagregação do regime, num golpe promovido por dissidentes da ditadura fascista, na «solução pacífica do problema português», orientação que não apenas é contrariada pelo processo das eleições-burla de 1958 e pelas derrotas putchistas, como ainda pelo facto de, no refluxo do estrondoso movimento de massas proporcionado pelas campanhas de Arlindo Vicente e Humberto Delgado, os comunistas e os respectivos quadros clandestinos serem os principais alvos da repressão fascista.
A fuga de Álvaro Cunhal e outros destacados dirigentes de Peniche, em Janeiro de 1960, permite um novo impulso ao trabalho de direcção do Partido. Logo em Fevereiro desse ano, o Comité Central reúne e inicia o debate interno, continuado em Dezembro, e cujo culminar, em Março de 1961, retoma a linha do levantamento nacional armado anteriormente defendida.
Até ao final de 1961 os militantes e simpatizantes do PCP duplicam e a tiragem do Avante! cresce significativamente, reafirmando o Partido de vanguarda que, em 1965, reforçado e confiante, aponta o caminho Rumo à Vitória.